quarta-feira, 11 de junho de 2014

Racionalidades e emocionalidades...


Nesse mundo em que as pessoas ficam interligadas apenas por telefones, redes sociais e demais aplicativos, nunca sabemos se conhecemos alguém de verdade.Não sabemos quais são seus limites, o que podemos ou não falar, o que podemos ou não fazer.

O curioso é que mesmo esse distanciamento tão próximo pode machucar algumas vezes. Machuca a distância real da falta de intimidade, a preocupação inerente a um misto de sensações e emoções não vividas ou realizadas. Machuca o "não falar" muitas coisas e principlamente quando a gente fala e não sabe qual foi a reação emocional de quem "ouviu" o que foi dito. E machuca ainda mais o cuidado do querer saber como a pessoa lida com tudo o que foi falado.

Aí a gente cai naquelas dúvidas imbecis de "será que fiz certo?", "será que deveria não ter dito nada?", "será que falei mais do que devia?", quando na realidade aprendi que o melhor é falar, com sinceridade, tudo o que se pensa e sente ao invés de deixar pra lá. Pois, pra mim, o silêncio é a palavra daquele que não se importa...

Não gosto de coisas que não são racionais. Não gosto de me perder em mim mesma, com dúvidas de coisas óbvias como por exemplo, de que mereço sim o melhor, pelo simples fato de que estou sempre disposta a dar o meu melhor.

Tive um grande amigo que dizia que meu problema era justamente tentar tornar racional algo que era emocional. E nós ríamos disso enquanto ele também afirmava que uma hora eu entenderia. Lamento, continuo sem entender. E tenho ciência de que essa minha escolha de viver pelo racional é também uma forma de me proteger. (Gato escaldado tem medo até de água fria...).

O fato é que, não sabemos bem muitos " os porquês" que insistem em ficar rodando na cabeça. A preocupação de saber se a pessoa esta ou não bem, se fez ou não alguma diferença falar coisas que talvez não devessem ter sido ditas e etc. Aí a gente vai aprendendo a deixar o tempo passar - que é a parte mais difícil...

30 de dezembro de 2013 às 22:31

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